Seletividade Alimentar Infantil: O Que Ajuda e o Que Não Ajuda

Muitas mães ficam angustiadas e perdidas quando sua criança, lá pela fase dos 2 anos, começa a escolher alguns alimentos, ou seja, ela deixa de comer alimentos que antes ela comia normalmente. É comum as crianças passarem por essa fase da seletividade alimentar infantil. 

Mas apesar de parecer comum, para nós, mães, parece ser um grande desespero. Parece que nossos filhos nunca mais vão voltar a comer saudável. E agora, o que fazer? Infelizmente é aí que muitas mães, por falta de informação, acabam transformando esse momento da seletividade alimentar infantil em uma verdadeira guerra na hora da refeição.

Compreendo a angústia que muitas mães podem sentir quando seus filhos entram em uma fase de seletividade alimentar. É importante lembrar que isso é algo comum e faz parte do desenvolvimento da criança. Nessa fase, as crianças estão explorando novos sabores, texturas e exercitando sua autonomia.

No entanto, mesmo em meio a seletividade alimentar o que funciona e o que não funciona nesse momento? Neste post, quero trazer para você o que ajuda e o que não ajuda quando se trata de lidar com a seletividade alimentar infantil.

Seletividade Alimentar Infantil: O Que Ajuda e o Que Não Ajuda
Seletividade Alimentar Infantil: O Que Ajuda e o Que Não Ajuda

O Que Ajuda

Paciência e Exposição: A exposição repetida a um alimento é uma das melhores estratégias para aumentar a aceitação alimentar das crianças. Mesmo que a criança recuse um alimento várias vezes, continue oferecendo-o em diferentes ocasiões. 

Estudos mostram que a criança pode levar de 8 a 15 exposições a um novo alimento antes de aceitá-lo. Portanto, não desista facilmente e dê tempo para que ela se acostume com novos sabores e texturas.

Modelagem de Comportamento: As crianças tendem a imitar o comportamento dos adultos, especialmente dos pais. Se você demonstrar entusiasmo por alimentos saudáveis e variados, isso pode influenciar positivamente as escolhas alimentares da criança. 

Coma com ela e mostre apreciação pelos alimentos nutritivos. Faça refeições em família e crie um ambiente agradável em torno da comida.

Envolvimento das Crianças: Permita que as crianças participem do processo de preparação das refeições. Isso pode aumentar seu interesse pelos alimentos e incentivá-las a experimentar novos sabores. 

Peça ajuda na escolha de ingredientes no supermercado, envolva-as em atividades de preparação e elogie seu envolvimento. Ao se sentirem parte do processo, as crianças têm maior probabilidade de experimentar os alimentos.

Opções Saudáveis e Variadas: Oferecer uma variedade de alimentos saudáveis é essencial. Apresente diferentes opções em cada refeição, incluindo frutas, legumes, proteínas e carboidratos. 

Evite tornar a refeição monótona, pois isso pode aumentar a resistência da criança. Seja criativo ao apresentar os alimentos, como cortá-los em formatos divertidos ou fazer combinações interessantes.

O Que Não Ajuda

Forçar a Criança a Comer: Forçar a criança a comer pode criar uma associação negativa com a comida e levar a uma aversão ainda maior. Pressionar a criança a comer pode aumentar o estresse durante as refeições e transformá-las em uma batalha. 

Recompensas e Substituições Constantes: Oferecer recompensas alimentares, como doces ou lanches não saudáveis, para incentivar a criança a comer alimentos nutritivos não é uma estratégia eficaz a longo prazo. Isso pode estabelecer uma relação equivocada entre a comida e a gratificação imediata

Criação de Atmosfera Negativa: Transformar a hora da refeição em uma guerra ou expressar frustração constantemente em relação à seletividade alimentar infantil pode piorar a situação. 

Isso porque a criança pode associar a comida a um momento estressante e desenvolver uma aversão ainda maior. Mantenha um ambiente tranquilo e positivo durante as refeições, evitando discussões ou pressões desnecessárias.

Restrição Excessiva: Restringir severamente certos alimentos pode ter efeitos negativos. Proibir completamente alimentos considerados “não saudáveis” pode aumentar o desejo da criança por eles e criar uma relação de conflito em torno da comida. 

É importante equilibrar a oferta de alimentos nutritivos com opções ocasionalmente menos saudáveis, permitindo que a criança desenvolva uma relação equilibrada com a comida.

Lidar com a seletividade alimentar infantil pode ser desafiador. Eu sei que na hora que nosso filho rejeita uma comida que nós preparamos, muitas das vezes, parece até uma afronta. E ainda bate aquele desespero da importância da criança comer bem nesse período.

Mas eu te convido a ser totalmente intencional nesse processo e seguir essas dicas que compartilhei com você neste post, pois logo logo você terá sua criança comendo alimentos saudáveis novamente e a seletividade alimentar infantil irá embora!

Te vejo no próximo post!

Clique aqui e descubra receitas incríveis para tornar esse processo mais leve!

Seletividade Alimentar Infantil: O Que Ajuda e o Que Não Ajuda

Mamãe, você já conhece o nosso Instagram? Seria maravilhoso se pudesse dar uma olhada por lá e nos acompanhar!

2 comentários em “Seletividade Alimentar Infantil: O Que Ajuda e o Que Não Ajuda”

Deixe um comentário