Nem parece que essas palavras “pressão alta” e “crianças” podem pertencer a mesma frase. Provavelmente você até releu o título para ver se este post se referia à criança mesmo.
Mas infelizmente, é isso mesmo! E o pior é que a prevalência de hipertensão em crianças vem aumentando ao longo dos anos, principalmente quando a criança está acima do peso.
A hipertensão arterial pode ser classificada em primária e secundária. A hipertensão primária ocorre em crianças com histórico familiar de pressão alta, associada à obesidade e sedentarismo, geralmente em crianças com mais de 6 anos de idade. Já a hipertensão secundária é causada por alguma doença que leve à alteração da pressão arterial.
Mas e agora? Como descobrir se seu filho tem ou não pressão alta?
Para descobrir se a criança está com pressão alta, é preciso tomar cuidados técnicos em relação aos aparelhos para aferição, à técnica e à interpretação adequada dos resultados. Além disso, é importante lembrar que o valor da pressão arterial normal na criança varia de acordo com a idade, sexo e estatura.
Por isso, toda criança acima de 3 anos de idade deve ter sua pressão arterial aferida pelo menos uma vez por ano. Se você nunca aferiu a pressão do seu filho, é importante em uma próxima consulta com o pediatra, pedir a aferição.
Para os pequeninos com menos de 3 anos de idade, a pressão arterial deve ser medida apenas se houver alguma condição especial.
E como praticamente todas as doenças, a identificação precoce da hipertensão arterial em crianças é essencial para prevenir complicações futuras, como doenças cardiovasculares. E a melhor maneira de prevenir a hipertensão arterial em crianças é através de medidas que promovam um estilo de vida saudável, como uma alimentação equilibrada, atividades físicas regulares e o controle do peso corporal.
Quero com este post fazer um alerta a todas as mamães, para que fiquem atentas aos sinais de hipertensão arterial em crianças, como: dores de cabeça, tontura, cansaço excessivo, visão embaçada e sangramento nasal. Caso haja suspeita de hipertensão arterial, é fundamental buscar orientação médica para realizar a avaliação e o tratamento adequados.
É importante ressaltar que não se deve utilizar medicamentos para o tratamento da hipertensão arterial em crianças e adolescentes sem orientação médica. A automedicação pode trazer sérios riscos à saúde e a dosagem inadequada de medicamentos pode agravar ainda mais a condição. Por isso, é fundamental buscar orientação médica para avaliação e tratamento adequados da hipertensão arterial em crianças e adolescentes.
Para ficar mais fácil de você identificar a pressão alta e passar pelo pediatra, separei 5 principais pontos de atenção que você deve observar no seu filho:
- Dores de cabeça: as dores de cabeça em crianças são comuns e podem ter diversas causas, mas se ocorrem com frequência ou são intensas, podem ser um sinal de hipertensão arterial.
- Tontura: a tontura também pode ser um sinal de hipertensão arterial em crianças. É importante observar se ela ocorre com frequência ou é acompanhada por outros sintomas.
- Cansaço excessivo: a fadiga ou cansaço excessivo em crianças pode ser um sinal de hipertensão arterial. É importante observar se a criança apresenta dificuldades para realizar atividades cotidianas ou se cansa com facilidade.
- Visão embaçada: a visão embaçada em crianças pode ser um sinal de hipertensão arterial. É importante observar se a criança tem dificuldade para enxergar claramente ou se apresenta visão dupla.
- Sangramento nasal: o sangramento nasal pode ser um sinal de hipertensão arterial em crianças. É importante observar se ele ocorre com frequência ou se é intenso.
Caso algum desses sintomas seja identificado, é fundamental buscar orientação médica com um pediatra imediatamente para realizar a avaliação e o tratamento adequados.
O intuito deste meu post aqui não é assustar nenhuma mãe, mas informar que essa doença existe em crianças e precisamos ficar atentas aos sinais de alerta.
Conte comigo para sempre trazer conteúdo de importância para nossos pequenos!
Até breve!
A saúde de nossos filhos é uma responsabilidade que deve ser levada muito a sério.